domingo, 24 de maio de 2009

O Adeus de uma lenda.


O dia de hoje ficará marcado na história do futebol mundial, principalmente para os italianos e torcedores do Milan. o dia 24/05/2009 ficará marcado como o último dia em que Paolo Maldini pisou no gramado do San Siro como jogador do time Rossoneri.


O que falar de Paolo Maldini? São tantos feitos que talvez não caiba aqui. Aos 40 anos de idade, Maldini joga desde seus 16 anos no Milan. São 25 temporadas com a camisa Rossoneri, tendo jogado 901 partidas. Um exemplo de jogador que hoje em dia não se encontra mais em qualquer lugar. Realmente um jogador que sempre jogou com amor a camisa, defendendo o escudo do Milan e nunca deixou o dinheiro falar mais alto que sua paixão.


Não me lembro de ter visto nenhum jogador assim. Raúl Gonzalez, do Real Madrid, está seguindo pelo mesmo caminho e acredito que encerrará a carreira no Madrid, também tendo jogado sua vida toda lá.


Maldini já foi eleito o segundo melhor jogador do mundo em 95 e melhor defensor da Uefa na temporada 2006/07. Jogou 4 Copas do Mundo e 3 Euro Copas, na liga dos Campeões entrou em campo por 118 vezes e conquistou 5 títulos. É o jogador que mais temporadas disputou na Série A italiana com a mesma equipe, 26 temporadas. E carrega a marca do gol mais rápido da Champions League, aos 51 segundos contra o Liverpool em 2005. Teve sua primeira atuação na seleção italiana aos 19 anos, em 1988 e a última em 2002.


O Milan anunciou que quando se retirasse do futebol, a camisa de número três que o jogador carregou durante todos esses anos, seria aposentada e só retornará ao futebol caso um de seus filhos jogue pelo time profissional. Um deles, Cristhian, já treina na categoria de base.


Assim, o futebol se despede de um belíssimo jogador que sempre serviu de exemplo para os demais, principalmente na "sua área", a defesa. Com certeza ainda poderemos vê-lo daqui para frente, como Zidane no Real Madrid, o próprio Leonardo no Milan, Maldini irá ficar responsável por alguma parte administrativa do clube. Mas o gramado do San Siro, sempre sentirá a falta do Capitão Rossonero, tocando na linha lateral e fazendo o sinal da Cruz, antes de entrar em campo com o esquadrão atrás.



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